Com indústria forte, Brasil descobre poupança e consórcio

Depois de um início conturbado, a economia brasileira começa a recuperar fôlego a partir de 1967, com a retomada da atividade industrial. Em 1968, a economia cresceu 9,3%, graças principalmente ao desempenho da indústria, que avançou 15,5% no ano. O crescimento do setor se deve em grande parte ao aumento da ocupação da capacidade produtiva. Essa expansão industrial experimentada no fim da década tem forte influência dos projetos apoiados pelo BNDE. Em 1968, pela primeira vez em sua história, o Banco aprovou mais créditos para o setor privado que para o setor público. Os projetos das empresa privadas responderam no ano por aproximadamente 54% dos financiamentos aprovados.

Outros fatores que ajudam a explicar o desempenho da economia brasileira naquele ano são as medidas de facilitação ao crédito e o sucesso do sistema nacional de habitação, recém-criado. A classe média escobre a caderneta de poupança, as ações da Bolsa e os consórcios, especialmente para comprar automóveis.



Outras:
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