À medida em que se lançava a um projeto de desenvolvimento da infra-estrutura, o Brasil buscava preservar a estabilidade do poder de compra da moeda e a solidez do sistema financeiro nacional.
Concebido com a proposta de formular e gerir as políticas monetária e cambial, regular e supervisionar o Sistema Financeiro Nacional, e administrar o sistema de pagamentos e do meio ambiente, o Banco Central do Brasil foi criado pela Lei 4595, de 31 de dezembro de 1964. Ele iniciou suas atividades em 31 de março do ano seguinte.
Até a criação do Banco Central, o papel de autoridade monetária era desempenhado pela Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc), pelo Banco do Brasil e pelo Tesouro Nacional. A Sumoc, criada em 1945, tinha a finalidade de exercer o controle monetário e preparar a organização de um banco central, com responsabilidade de fixar os percentuais de reservas obrigatórias dos bancos comerciais, as taxas do redesconto e da assistência financeira de liquidez, bem como os juros sobre depósitos bancários. Mas é com a criação do Banco Central que as ações da política monetária passam a ser praticadas de forma mais concentrada. O sistema bancário brasileiro dá um importante passo à frente.
Foto: Banco Central