A energia que gerou uma cidade

O Brasil cresce a passos largos na década de 70. São Paulo, estado mais rico do País, passa a contar com a sua maior hidrelétrica: Ilha Solteira. Concluída pela Companhia Energética de São Paulo (CESP) em 1978, a usina surge no Rio Paraná como um símbolo nos projetos de infra-estrutura. Em conjunto com a usina de Engenheiro Souza Dias, em Jupiá, a de Ilha Solteira ajuda a formar o sexto maior complexo hidrelétrico do mundo. Sua potência instalada é de 3.444,0 MW e tem 20 unidades geradoras com turbinas tipo Francis.

Ilha Solteira é uma usina com alto desempenho operacional que, além da produção de energia elétrica, é de fundamental importância para o controle da tensão e freqüência do Sistema Interligado Nacional. Sua barragem tem 5605 metros de comprimento e seu reservatório tem 1195 km2 de extensão.

A história da usina não se restringe a um novo projeto de infra-estrutura. Representa mudança no destino de milhares de pessoas. A necessidade de um enorme contingente de mão-de-obra para a construção provocou uma verdadeira revolução na região de Jupiá, extremo noroeste do Estado de São Paulo. O planejamento da obra culminou com a construção, ainda em 1967, de um núcleo urbano com características duradouras, que reunisse condições de uma cidade de porte médio, e que pudesse, ao fim da obra, ter vida própria e destino diferente dos acampamentos convencionais. A usina dava origem, assim, à cidade de Ilha Solteira.



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