Brasil lança o Proálcool

O mundo conhece o choque do petróleo na década de 70. A busca por um combustível alternativo tem motivações econômicas. A partir de 1970, a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) passa a impor os preços dos combustíveis. Ao fim da guerra árabe-israelense, em 1973, o preço do barril de petróleo, que custava por volta de US$ 2, passa a valer US$ 11. O mundo se lança na busca de outras fontes de energia.

O Brasil resolve apostar em suas potencialidades. Em 1975, o Governo Federal institui o Programa Nacional do Álcool - o Proálcool. Numa primeira fase, o objetivo é adicionar álcool anidro à gasolina, diminuindo assim a importação de petróleo.

A Petrobras passa a ficar responsável pelo transporte, armazenamento, distribuição e mistura do álcool à gasolina. Um acordo entre usineiros e governo define que a estatal deve comprar toda a produção.

Em 1979, uma nova fase do Proálcool nasce com o segundo choque do petróleo. Os conflitos no Oriente Médio provocam uma nova crise e o preço do barril chega ao incrível patamar de US$ 60.

O governo federal repassa a tecnologia já desenvolvida por algumas estatais e fecha acordo com as indústrias para iniciar a fabricação de carros movidos a álcool. O carro a álcool, assim, passa a ser o símbolo do programa.



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