Zona Franca reduz desigualdades regionais

Na busca pela descentralização do desenvolvimento no País, o Brasil inicia na década de 60 um de seus mais audaciosos projetos para diminuir as desigualdades regionais: a Zona Franca de Manaus. O decreto lei número 288, de 28 de fevereiro de 1967, estabeleceu incentivos fiscais por 30 anos para a implantação de um pólo industrial, comercial e agropecuário em uma das regiões menos desenvolvidas do País.

Considerada então um modelo de desenvolvimento, a Zona Franca engloba uma área física de 10 mil km quadrados, tendo como centro a cidade de Manaus. Em 15 de agosto de 1968, o decreto lei número 356 estendeu esses benefícios a toda a Amazônia Ocidental, ou seja, Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. Os primeiros oito anos de atividade do pólo foram marcados pela  predominância da atividade comercial, sem limitação de importação de produtos, exceto armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros e perfumes.

Os sintomas de desenvolvimento não tardaram a aparecer: crescimento do fluxo turístico doméstico com consumidores buscando produtos de elevada sofisticação e início da atividade industrial. No dia 30 de setembro de 1968, era lançada a pedra fundamental do Distrito Industrial, hoje reconhecido como referência na produção de bens de consumo.



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