BNDES abre os "Caminhos do Contemporâneo"
Traçar um paralelo das artes plásticas no Brasil nas últimas cinco décadas com os movimentos político-econômicos do mesmo período - este é o painel que o BNDES oferece na exposição Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, que está sendo apresentada no Paço Imperial, no Centro do Rio, como parte das comemorações do aniversário de 50 anos do Banco.
A mostra, que reúne 415 obras de 176 artistas, está aberta ao público de 10 de julho a 6 de outubro. Segue depois para a Pinacoteca de São Paulo, onde ficará de 26 de novembro a 22 de dezembro. A entrada é gratuita.
No Rio, Caminhos do Contemporâneo reforça a parceria constante entre o BNDES e o Paço Imperial. A ação conjunta já foi responsável pelas exposições O Brasil Redescoberto e Quando o Brasil era Moderno. As instalações do Paço Imperial também foram recentemente recuperadas com patrocínio do BNDES. Para realizar a atual mostra, o Banco desembolsou a soma de R$ 1,1 milhão.
Para o BNDES, investir na cultura é fundamental para todo o conceito de desenvolvimento. Na medida em que atua na promoção do desenvolvimento do Brasil, o BNDES também se preocupa com o seu desenvolvimento cultural, que além de valorizar a identidade brasileira, também é forte gerador de emprego e renda, frisa Eleazar de Carvalho Filho, presidente do BNDES.
Com curadoria geral de Lauro Cavalcanti, "Caminhos do Contemporâneo" traz pinturas, esculturas, objetos, gravuras, desenhos e fotografias indicadas por fontes institucionais, colecionadores particulares e pelos próprios artistas. Além dessas obras, a mostra apresenta fotos, documentos, panfletos, jornais e Documentários, que contextualizam historicamente cada período. A idéia é mesmo fazer o visitante viajar no tempo: ao fundo, os ambientes têm uma trilha sonora com músicas referentes às épocas apresentadas.
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