Após fechar 2000 com vendas 26% superiores a 1999, o mercado brasileiro de máquinas agrícolas continua aquecido neste início de século. Em janeiro de 2001, os negócios com tratores e colheitadeiras cresceram 46,5% e 30%, respectivamente, em comparação ao mesmo período de 2000.
O maior investimento dos produtores rurais em máquinas agrícolas é atribuído, principalmente, às facilidades de financiamento encontradas no Programa Moderfrota, plano do BNDES colocado em prática no ano passado com taxas de juros reduzidas e prazos de pagamentos mais longos. No Moderfrota, o juro fixo aos pequenos e médios produtores, com renda anual de até R$ 250 mil, caíram de 11,95% para 8,75%. Para os agricultores com renda superior a esse valor, o juro é de 10,75% ao ano. Os prazos de pagamento saltaram de cinco anos para seis (tratores) e de seis para oito anos (colheitadeiras).
Berço do desenvolvimento econômico brasileiro, o setor agrícola continua sendo uma das prioridades nos programas de fomento do BNDES. Foi através dos investimentos do Finame, linha de financiamento criada pelo BNDES no fim da década de 70, que a aquisição de máquinas agrícolas tornou a produção do País cada vez mais competitiva.