Da criação da Comissão Mista Brasil - Estados Unidos - que no início dos anos 50 rascunhou os primeiros projetos de desenvolvimento econômico para o País que importava palitos - até o cenário atual, em que o Brasil exporta aviões sem se esquecer da sua responsabilidade social, há uma bela história para contar. A do BNDES, que se confunde com a do Brasil moderno, é mortalizada no livro BNDES - 50 Anos de Desenvolvimento, que o Banco lançou em setembro em comemoração ao seu cinquentenário.
A publicação conta com riqueza de detalhes os princípios que motivaram a criação do então BNDE. Com uma estrutura básica de divisão de capítulos nas cinco décadas, mostra como a instituição foi importante na implantação dos grandes projetos de infra-estrutura brasileira, com a abertura de rodovias, ferrovias e construção de usinas para geração de energia; no apoio ao surgimento das indústrias; e no incentivo a projetos na área social - o que lhe rendeu uma nova letra ao nome na década de 80, tornando-se assim BNDES.
As mudanças na filosofia de atuação do Banco ao longo de sua história, flagrantes em diversos pontos do livro, mostram o quanto ele evoluiu para atender às necessidades de modernização do País. Sua participação no processo de privatização na década de 90 e os incentivos à produção cultural e à restauração do patrimônio, assim como o apoio às micro e pequenas empresas, evidenciam essa preocupação.
Em um capítulo à parte, o livro retrata o desempenho do Banco em 2002 e reproduz a linha de atuação traçada até 2005. Também são destaques as seções Entrevistas e Depoimentos, Presidentes do BNDES e Aplicações BNDES 1953/2001.
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